31 de Março de 2025
O presidente dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) dos Açores, Joaquim Machado, assinalou esta semana o cinquentenário da implementação do subsídio de desemprego em Portugal. Machado classificou esta medida como "um marco fundamental na construção do Estado Social", sublinhando o seu papel crucial na proteção dos cidadãos que enfrentam o desemprego involuntário.
Segundo o líder dos TSD/Açores, o subsídio de desemprego representou um avanço significativo ao "reforçar a segurança económica dos cidadãos", garantindo-lhes "condições mínimas de subsistência" enquanto buscam uma nova colocação no mercado de trabalho. Ao longo das últimas cinco décadas, este apoio tem sido adaptado para responder às mudanças nas dinâmicas laborais e económicas, provando ser essencial para "mitigar os impactos das crises económicas e na promoção da estabilidade social", acrescentou Machado.
Focando na realidade arquipelágica, Joaquim Machado destacou que "também nos Açores, a evolução do mercado de trabalho reflete a importância de políticas ativas de emprego e da proteção social". O presidente dos TSD/Açores congratulou-se com os indicadores atuais da Região, que apresenta "um dos níveis mais baixos de desemprego das últimas décadas" e "a maior população empregada de sempre".
Machado atribui estes resultados positivos a um "conjunto de fatores", incluindo "incentivos ao emprego, formação profissional e investimentos estratégicos na economia regional". Salientou ainda que a taxa de desemprego nos Açores, sendo a mais baixa de Portugal, "atesta a eficácia combinada das políticas de apoio ao emprego e da resiliência da economia regional", com particular destaque para o setor do turismo, que tem sido um motor na "criação de postos de trabalho".
Concluindo a sua reflexão, Joaquim Machado enfatizou que a celebração dos 50 anos do subsídio de desemprego deve servir não apenas para "recordar o passado", mas também para "refletir sobre os desafios futuros". O objetivo, segundo o líder dos trabalhadores social-democratas açorianos, é assegurar que "a proteção social continue a ser um pilar essencial no equilíbrio entre desenvolvimento económico e justiça social".